“A Planta da Saúde e Beleza”
A Babosa é muito conhecida por sua beleza misteriosa, sua elegância selvagem, suas propriedades terapêuticas legendárias, sendo considerada como divindade em algumas civilizações. Era chamada de “A planta da Saúde e Beleza”, “Planta das Queimaduras”, “Planta dos Primeiros Socorros” e também, “Planta dos Milagres”. Seu primeiro registro histórico ocorreu em 1500 a.C. no Papyrus Ebers. Estes documentos egípcios detalhavam minuciosamente o valor medicinal da babosa.
Considerada a planta cujo sangue oferecia a beleza, a saúde e a eternidade, chamavam-na de a “Planta da Imortalidade”. A Aloe Vera tem o poder de “induzir ao sono, fortificar o corpo, diminuir a barriga e limpar o estômago, podendo ser aplicada em feridas e hemorróidas.
Para os imperadores da mística China, a Aloe era conhecida como “Lu-Hui”. Era considerada boa para a saúde, felicidade, amor, longevidade e potência sexual. Na Índia, era denominada “Cetro Divino” (as folhas apontavam para o céu). Os índios americanos a chamavam de “A Varinha de Condão Celestial” e pertencia ao grupo das 16 plantas sagradas, adoradas como deuses. No Japão a chamavam de “Isha Irasu”, que significa: “não necessita de médico”. As tribos africanas, durante as epidemias de gripe, banhavam-se em infusões de Aloe para eliminar os germes.
A lenda conta que Aristóteles persuadiu Alexandre, o Grande, a conquistar a Ilha de Socotrina, nas costas da África Oriental, a fim de garantir as quantidades necessárias de Aloe para o tratamento das feridas dos seus valentes soldados e também teria conquistado as Ilhas de Socotorá, no Oceano Índico (século IV a.C.), porque lá vegetava abundantemente um tipo de babosa que produzia uma tinta violácea. Há quem diga, entretanto, que na verdade, o conquistador conhecia os poderes cicatrizantes da babosa e sue principal interesse nas ilhas era ter plantas suficientes para curar os ferimentos dos seus soldados após as batalhas. Mahatma Gandhi também utilizava o Aloe Vera, conforme seu relato; “Vocês me perguntam quais eram as forças secretas que me sustentavam durante minhas longas jornadas. Bem, foram minha inabalável fé em Deus, meu simples e moderado estilo de vida e a Aloe, cujos benefícios eu descobri quando cheguei na África, no final do século XIX”. O nome Aloe Vera seria originário do hebraico halal ou do arábico alloeh (= substância amarga, brilhante) e do cato, vera (= verdadeira). Ao que tudo indica, ela é considerada uma planta poderosa há muito tempo. Antigos muçulmanos e judeus acreditavam que a babosa representava uma proteção para todos os males e, por isso, usavam as folhas até penduradas na porta de entrada da casa. Quanto às suas virtudes cosméticas, basta dizer que ao serem descobertos os segredos de beleza de Cleópatra, o seu uso tornou-se destaque. O que parece ser confirmado pela indústria atua, pois o ingrediente entra na fabricação de inúmeros cremes, loções bronzeadoras, shampoos, condicionadores, máscaras, etc. Existem centenas de espécies de babosa, a maioria de origem africana, pertencentes à Família das Liliáceas. As espécies mais conhecidas como medicinais são a Aloe Vera, que nasce em forma de tufo e produz flores amarelas e a Aloe Arborescens, que nasce em torno de um pequeno tronco e produz flores alaranjadas e vermelhas. Além da diferença na disposição das folhas, a Aloe Arborescens apresenta espinhos mais proeminentes nas bordas das folhas. A babosa, (tanto a Aloe Vera quanto a Arborescens) desenvolve-se bem em qualquer tipo de solo, desde que seja bem drenado. Mas, precisa de pleno sol para se desenvolver bem.
Aloe Vera, é uma planta da família das Liliáceas (existindo mais de 250 espécies) que possui inúmeras propriedades cosméticas e medicinais. Chamada de “a planta da saúde e beleza”, tem seu uso documentado desde a época do antigo Egito, onde se encontram papiros de cerca de 1500 a.C. relatando seu valor medicinal, como também o seu uso para embalsamar as múmias. O Aloe é o remédio mais antigo usado pela humanidade.
Há cerca de 2.000 anos, muitas aplicações da Babosa, tais como cicatrização de feridas, insônia, úlceras de estômago, contusões, indigestão, hemorróidas, coceiras, queda de cabelos, estomatite, inflamação na bexiga, queimaduras de sol, bolhas nos pés, frieiras, micose etc. A Babosa também está presente na história de outros povos tais como, Romanos, Marroquinos, Tunisianos, Indianos e Chineses. A Aloe Vera também é mencionada em passagens bíblicas. Nos antigos hieróglifos egípcios de acordo com as escrituras a planta foi usada na coroação de Jesus, depois de crucificado.
Características da Babosa
Nomes populares: Babosa, Erva Babosa, Erva de Azebre, Caraguatá de Jardim, Aloe e outros.
Científica: Aloe Barbadensis Miller, Aloe Elongata Murr, Aloe Vulgaris Lamark, Aloe Perfoliata, Aloe Arborescens, Aloe Vera Linné, Aloe Humilis Blanco, Aloe Littoralis Koenig etc.
Família: Liliaceae (Liliáceas), outros botânicos indicam: Asphodelaceae.
Origem: Espécie originária da Ilha de Socotorá e subespontânea nas Ilhas Canárias e da Madeira, no Mediterrâneo, nordeste da África e nas margens do Mar Vermelho. Cresce em áreas semi-desérticas e em locais pedregosos e semi-áridos. Está amplamente adaptada ao Brasil.
Partes usadas: Suco do gel das folhas.
Características: A Aloe Vera (Babosa) é também uma planta decorativa.... Não gostam de muita água. Florescem desde o fim do inverno até a primavera com pendão floral amarelo. Planta ar
bustiva, dióica, suculenta, mucilaginosa, rizomatosa, entouceirada, de caule curto, perene, medindo 0,50 a 1,20 m de altura. As folhas, dispostos em roseta reunindo até 20 folhas, são ensiformes, com 50 a 60 cm de comprimento por 6 a 9 cm de largura e 3 cm de espessura na base, densas, lanceoladas, côncavas em sua face superior e convexas na face interior, glauco-esverdeadas uniformes, sinuoso-serradas, carnosas, com pintas ou manchas brancas quando jovens, marginadas por espinhos triangulares, amarelos, curtos e espaçados. O corte transversal das folhas revela, externamente, uma camada de células epidérmicas de consistência elástica e impermeável que reveste uma segunda camada, o mesófilo, que contém canais condutores de seiva. Mas internamente ocorre o parênquima tissular mucilaginoso ou gel, de coloração vítrea. O gel mucilaginoso assegura a condição xerófita da Aloe Vera, conservando a umidade do tecido por longo período de tempo. Este gel tem sabor amargo, adstringente, muito forte e refrescante, tendo um pH entre 4,0 e 5,0. O látex, que é a seiva que circula nos canais condutores subepidérmicos, é um líquido de consistência leitosa, coloração amarelo-ocre, sabor amargo e aroma rançoso, sendo produzido por células excretoras do mesófilo.
Composição da Planta
Princípios ativos: Foram descobertas, até o momento, mais de 300 substâncias bioativas e componentes vitais. Para a produção de bebidas vitalizantes, evita-se a parte da casca que contém aloina.
Aminoácidos Essenciais: Lisidina, histiclina, glutamina, arginina, asparagina, glicina, almina, valina, metronina, terpeno, triplona, isoleucina, tirosina e fenilalamina.
Aminoácidos não Essenciais: Ácido aspártico, cistina, ácido glutânico, ácido de glutanina, glicerina, histidina, prolamina serina e tirosina.
Ácidos graxos: Betasitosterol, camposterol, polesterol e lupeol. Triglicérides, esteróis, sais e ácidos orgânicos acemannan, vitaminas C, A, B1, B2, B5, B12 e sais minerais cálcio, magnésio, fósforo, potássio, cobre, ferro, manganês, sódio, etc.
Medicinal: na medicina é utilizada como antiinflamatório, analgésico, anti-séptico, emoliente, adstringente, colerética, vulnerária e anticancerígena. A planta Aloe Vera (Babosa) devido às suas propriedades medicinais variadas, têm demonstrado magníficos resultados terapêuticos e regeneradores dos capilares. Apresentaram eficácia de 70% nos resultados positivos de vários pacientes com as mais diversas enfermidades, inclusive câncer. É usada também na industria de cosméticos, na fabricação de shampoos, sabonetes, bronzeadores e cremes que evitam o envelhecimento. Algumas das principais enfermidade e moléstias onde a babosa auxilia a prevenir e ajudar a melhorar e acelerar as terapias:acne, úlceras pépticas e estomacais, pressão alta, dor de cabeça constante, pé-de-atleta, insônia, inflamações, constipação, colite, desinteria, problemas digestivos, queimaduras de raios-X, patologias circulatórias, infecções na pele, congestão crônica do nariz, anemia, reumatismo, tem ação coagulante, adstringente e inibidora da dor muscular, estimulante do crescimento, age nas queimaduras por fogo, erupção cutânea, esclerose múltipla, veias varicosas, artrite, câncer digestivo, câncer do cólon, inflamação dos intestinos, seborréia e alopecia, dermatite, tuberculose, etc.(Fonte: Coleção Saúde Babosa – Editora Minuano Ltda. )